domingo, 9 de julho de 2017

Sonhos de Van Gogh por Kurosawa: grande lição de educação ambiental em pequena cena de cinema




O vídeo acima, Sonhos de Van Gogh, encontrei na rede social e é uma cena do filme Sonhos, de Akira Kurosawa, que é de uma beleza ímpar. O cineasta japonês neste projeto, contou coma ajuda preciosa de Stephen Spielberg, Francis Ford Coppola e George Lucas, para a confecção dos efeitos visuais, que são um primor, quando há literalmente um passeio dentro das obras do gênio holandês.
Conforme apresentação do referido vídeo no You Tube: "Trecho do quinto conto do filme Sonhos, de Akira Kurosawa: Um estudante de artes descobre-se dentro do vibrante e por vezes caótico mundo dentro dos trabalhos de arte de Vincent Van Gogh durante uma visita a um museu de artes".
Mais do que destacar a chamada Sétima Arte, pude, graças a divulgação do vídeo acima, contar com a contribuição do amigo Cid Branco, ator de teatro e ativista cultural, residente em pelotas (RS), Brasil, que me destacou outra bela cena do mesmo filme, intitulada A Aldeia dos Moinhos (vide abaixo), que para ele foi a melhor aula de educação ambiental que já teve na vida, e que tenho com concordar. O diálogo entre as personagens é de uma beleza e simplicidade tocantes, que nos faz refletir sobre a vida e o mundo em que vivemos.



Conforme apresentação do vídeo acima, no You Tube, editado por Mariana Bertuzzi:
"'A Aldeia dos moinhos', conta a história de um personagem caminhando com uma mochila nas costas, e que chega a uma aldeia, um pequeno paraíso ecológico, e lá ele encontra um senhor, habitante da aldeia, cuja sabedoria é denotada através do diálogo entre eles, e a simplicidade do mesmo, que aparenta ter uma idade bastante avançada, e mesmo assim, ainda faz as suas tarefas com disposição. O ancião faz uma crítica extremamente lúcida da sociedade industrial. E nos traz uma proposta tão simples e profunda para a civilização futura. Ele fala da simplicidade, da água limpa, do ar limpo, e do amor à vida. Os habitantes daquela aldeia, cujo nome específico não tem, vivem todos com saúde até uma idade avançada, e seus funerais são felizes celebrações da vida que se completou. Durante o diálogo, o visitante pergunta sobre a eletricidade da aldeia, e o ancião responde que não tem, e deixa claro que as pessoas ficam habituadas a comodidade e acabam jogando fora o que verdadeiramente é bom e tem sentido. Como exemplo disso, o ancião fala das estrelas que se consegue enxergar durante a noite escura. Fala também das lenhas em que eles não se sentem bem em derrubar as árvores, e já se bastam com aquelas que caem por si mesma, e até mesmo do estético das vacas que também é um bom combustível. O que o ancião fala é a mais pura verdade, pois as pessoas esqueceram que na verdade, elas são apenas uma parte da natureza divina e acabam por destruir o meio ambiente, ou seja o próprio de sobrevivência. As pessoas hoje são cada vez mais egoístas, mais solitárias mesmo estando cercado de pessoas e coisas, nas quais se orgulham muito. A verdade é que não se necessita de muito para ser feliz.

Como o editor do Educa Tube Brasil sempre comenta: a simplicidade é que permite a continuidade das ações, sejam individuais ou coletivas.

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